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23. Você sabe quem é o parasita Neobenedenia melleni?

 Quem quer ter um aquário de água salgada, deve estar ciente que, juntamente com os peixes o aquarista pode também estar adquirindo parasitas. Esses parasitas ocorrem principalmente naqueles peixes que são extraídos de ambientes naturais. Na natureza, não há qualquer tipo de controle e os peixes estão em contato com outros hospedeiros como aves, crustáceos, mamíferos, moluscos e inclusive outros peixes. Esses hospedeiros, podem por sua vez serem hospedeiros definitivos ou intermediários de determinados parasitas.

 

 Um parasita muito comum em peixes marinhos capturados é platelminto Neobenedenia melleni. Este parasita, não precisa de outros hospedeiros a não ser os próprios peixes, portanto dizemos que se trata de um parasita de ciclo direto.É um parasita visível a olho nu e pode medir cerca de 5 a 6 mm.

Neobenedenia melleni é um patógeno letal para peixes capturados após serem transferidos para aquários. Tem distribuição mundial e baixa especificidade por hospedeiros ou seja, pode parasitar diversas espécies de peixes de água salgada.

Neobenedenia melleni se alimenta no muco e em células epiteliais do hospedeiro, levando a alterações no comportamento, tal esfregar-se contra substratos e rochas devido ao incômodo causado, que pode causar lesões e infecções bacterianas secundárias. Os peixes parasitados geralmente apresentam opacidade de córnea, lesões de pele, cegueira, fraqueza, anorexia, hemorragias, produção excessiva de muco e morte que também pode ser potencializado por infecções secundárias se não tratada.

No momento de adquirir seu animal, certifique-se de que a loja que você vai comprar seu peixinho compre de loja que faça quarentena e tratamento dos animais antes de serem comercializados, para que você não tenha surpresas desagradáveis e leve uma doença para seu aquário que pode ser efeito devastador. O monitoramento constante é muito importante, pois se diagnosticada logo no início, o tratamento é simples e não causa nenhum prejuízo aos peixes. 

 

 

Escrito por Dr. Pedro Henrique M. Cardoso, Médico-Veterinário Responsável Técnico – Ipiranga Peixes

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